As Esponjas e as Bactérias foi criada para uma rodada do blogue Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Maíra Fernandes de Melo.
28/11/2010
22/11/2010
«Prêmio Funarte de Composição Clássica»
Fui premiado no «Prêmio Funarte de Composição Clássica».
O concurso foi realizado para selecção de obras para a 19ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea.
Das 384 obras inscritas, 59 foram seleccionadas para serem executadas durante a Bienal, no segundo semestre de 2011. Uma das 59 foi a minha.
A peça chama-se «No Leito do Aqueronte», escrita para quarteto de cordas e concorreu na categoria «conjuntos de câmara de 04 a 10 instrumentos».
O anúncio saiu no site da Funarte.
O concurso foi realizado para selecção de obras para a 19ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea.
Das 384 obras inscritas, 59 foram seleccionadas para serem executadas durante a Bienal, no segundo semestre de 2011. Uma das 59 foi a minha.
A peça chama-se «No Leito do Aqueronte», escrita para quarteto de cordas e concorreu na categoria «conjuntos de câmara de 04 a 10 instrumentos».
O anúncio saiu no site da Funarte.
17/11/2010
Caneta, Lente e Pincel - 1 Ano
Entrevista sobre a comemoração de 1 ano do blogue Caneta, Lente e Pincel, por Renato Amado à Rádio MEC.
22/10/2010
Escritório
Escritório foi criada para uma rodada do blogue Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Igor Dias.
02/10/2010
Cibele
Cibele é um conto electroacústico criado para uma rodada do blogue Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Fabiano Vianna.
A garota nua correu em direção ao beco e eu fui atrás. Sua pele alva contrastava com as paredes escuras abarrotadas de trepadeiras. Cabelos ruivos revoltos. A ruela era tão estreita que a luz que entrava por cima era extremamente escassa, tampada pelos imensos prédios. Apressei o passo para não perdê-la de vista, ora afastando galhos que se prendiam das paredes. Pistola armada com silenciador. O chão também era de musgo. Escorregadio pacas. Clima úmido como floresta. De vez em quando a garota olhava para trás para conferir se eu ainda estava. Começou a correr feito uma lebre. Tive que correr também. Odeio metamorfos. Já tinha a perdido outras vezes. Desta vez não podia falhar. Corria ligeiro, derrapando no limo. Tentei atirar. Feito gata, saltou numa escada de metal e subiu rapidamente. Fui atrás. Perdi alguns segundos. Músculos puxados – quase distendi. Quando olhei pra cima a vi chegando à cobertura. Fui de dois em dois, ofegante, até o topo. Meu pé de vez em quando falhava no lodo. Ultrapassei janelas de apartamentos abandonados. Cheiro de ar puro em céu aberto. Na cobertura, não encontrei ninguém. Nenhum sinal da ruiva fantasma. Apenas uma inofensiva borboleta vermelha voando entre os edifícios. Atirei. Caiu feito chumbo fazendo estrondo no beco. Olhei da ponta e vi a ruiva nua, morta, lá embaixo. Parecia pintura de Gustav Klimt. Corpinho branco e cabeleira vermelha. Um grande lago de sangue escuro sobre o manto verde. Tirei meu celular do bolso de dentro do paletó e fotografei. Enviei como anexo com a mensagem: Tá Feito! – a meu contratante.
A garota nua correu em direção ao beco e eu fui atrás. Sua pele alva contrastava com as paredes escuras abarrotadas de trepadeiras. Cabelos ruivos revoltos. A ruela era tão estreita que a luz que entrava por cima era extremamente escassa, tampada pelos imensos prédios. Apressei o passo para não perdê-la de vista, ora afastando galhos que se prendiam das paredes. Pistola armada com silenciador. O chão também era de musgo. Escorregadio pacas. Clima úmido como floresta. De vez em quando a garota olhava para trás para conferir se eu ainda estava. Começou a correr feito uma lebre. Tive que correr também. Odeio metamorfos. Já tinha a perdido outras vezes. Desta vez não podia falhar. Corria ligeiro, derrapando no limo. Tentei atirar. Feito gata, saltou numa escada de metal e subiu rapidamente. Fui atrás. Perdi alguns segundos. Músculos puxados – quase distendi. Quando olhei pra cima a vi chegando à cobertura. Fui de dois em dois, ofegante, até o topo. Meu pé de vez em quando falhava no lodo. Ultrapassei janelas de apartamentos abandonados. Cheiro de ar puro em céu aberto. Na cobertura, não encontrei ninguém. Nenhum sinal da ruiva fantasma. Apenas uma inofensiva borboleta vermelha voando entre os edifícios. Atirei. Caiu feito chumbo fazendo estrondo no beco. Olhei da ponta e vi a ruiva nua, morta, lá embaixo. Parecia pintura de Gustav Klimt. Corpinho branco e cabeleira vermelha. Um grande lago de sangue escuro sobre o manto verde. Tirei meu celular do bolso de dentro do paletó e fotografei. Enviei como anexo com a mensagem: Tá Feito! – a meu contratante.
18/08/2010
02/08/2010
dobrado fibonacci
dobrado fibonacci foi criada para uma rodada do blog Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Guilherme Preger.
É uma primeira experiência de relacionar texto e música não só nas questões de afecto, mas também no que diz respeito à estrutura.
O conjunto é feito a partir da frase "o desejo é partido". Esta frase é estruturada a partir da série de Fibonacci, com os elementos 1 2 1 1 3 (o-dese-jo-é-partido).
Na música, este elementos definem as durações dos sons e da estrutura formal, sendo 1=100ms, utilizando de ampliações (por exemplo 3+5+3+2+8=21 ou 8+13+8+5+21=55).
As sílabas da frase são o material sonoro matriz da música, que, manipulado com o ABT (ABeatTracker - REAME_ABT.txt) desenvolvido por Renato Fabbri, gera todos os sons da peça.
É uma primeira experiência de relacionar texto e música não só nas questões de afecto, mas também no que diz respeito à estrutura.
O conjunto é feito a partir da frase "o desejo é partido". Esta frase é estruturada a partir da série de Fibonacci, com os elementos 1 2 1 1 3 (o-dese-jo-é-partido).
Na música, este elementos definem as durações dos sons e da estrutura formal, sendo 1=100ms, utilizando de ampliações (por exemplo 3+5+3+2+8=21 ou 8+13+8+5+21=55).
As sílabas da frase são o material sonoro matriz da música, que, manipulado com o ABT (ABeatTracker - REAME_ABT.txt) desenvolvido por Renato Fabbri, gera todos os sons da peça.
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o
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jo
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partido
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os
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22/06/2010
Mais uma de Mary Jane
Mais uma de Mary Jane foi criada para uma rodada invertida do blog Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Assionara Souza.
Mary Jane poderia seguramente pontuar uma dúzia de histórias que fertilizaram sua imaginação e fizeram com que cada vez mais ela se tornasse Mary Jane. Um dessas, sem dúvida, é a história de Nessie. As duas se conheceram numa noite quente de verão em que os adultos ficaram até tarde tentando sem muito sucesso se refrescar com todas as janelas abertas, umas doses de martini e a doce empáfia sonora em vertigem na agulha da vitrola. Quando todos se refestelavam, Mary Jane deitou-se no tapete embaixo da mesa e, com fones de ouvidos que a separavam do burburinho sensual dos mais velhos, concentrou-se em absorver os mais bizarros segredos da criptozoologia jamais exibidos na tv. Enquanto flagrava a metonímia das pernas num vai-e-vem frenético pela casa, seus pensamentos inundavam-se de toda a água do Loch Ness e os olhos mesclavam-se com as imagens insólitas de quando Nessie, dominada por uma solidão jurássica, subiu à superfície e deixou que o mundo tomasse conhecimento de sua existência. Trêmula e quase compulsiva, Mary Jane enquadrou sua polaroid no campo reluzente da Telefunken e registrou com emoção vibrante aquele momento histórico de sua morna adolescência.
Texto de Assionara Souza.
Mary Jane poderia seguramente pontuar uma dúzia de histórias que fertilizaram sua imaginação e fizeram com que cada vez mais ela se tornasse Mary Jane. Um dessas, sem dúvida, é a história de Nessie. As duas se conheceram numa noite quente de verão em que os adultos ficaram até tarde tentando sem muito sucesso se refrescar com todas as janelas abertas, umas doses de martini e a doce empáfia sonora em vertigem na agulha da vitrola. Quando todos se refestelavam, Mary Jane deitou-se no tapete embaixo da mesa e, com fones de ouvidos que a separavam do burburinho sensual dos mais velhos, concentrou-se em absorver os mais bizarros segredos da criptozoologia jamais exibidos na tv. Enquanto flagrava a metonímia das pernas num vai-e-vem frenético pela casa, seus pensamentos inundavam-se de toda a água do Loch Ness e os olhos mesclavam-se com as imagens insólitas de quando Nessie, dominada por uma solidão jurássica, subiu à superfície e deixou que o mundo tomasse conhecimento de sua existência. Trêmula e quase compulsiva, Mary Jane enquadrou sua polaroid no campo reluzente da Telefunken e registrou com emoção vibrante aquele momento histórico de sua morna adolescência.
Texto de Assionara Souza.
08/06/2010
O Som de Dentro
O Som de Dentro foi criada para o blog Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Ilana Reznik.
02/06/2010
DJ-Sets
Set de House francês misturado, em estilo MashUp, com Bossa-Nova, Samba e Fado.
(Gravado em 10/Jul/2012)
Setlist:
1. Deep In It (St. Germain) + Samba do Avião (Miucha e Tom Jobim)
2. Samba da Benção (Bebel Gilberto)
3. Last Dance @ Yellow (Laurent Garnier)
4. Thank U Mum (St. Germain) + Preciso me encontrar (Cartola)
5. Jack On The Groove (St. Germain) + Da Cor do Pecado (João Gilberto)
6. No Music, No Life (Laurent Garnier) + Estranha Forma de Vida (Amália Rodrigues)
7. My Mama Said (St. Germain) + Da Cor do Pecado (João Gilberto)
(Gravado em 10/Jul/2012)
Setlist:
1. Deep In It (St. Germain) + Samba do Avião (Miucha e Tom Jobim)
2. Samba da Benção (Bebel Gilberto)
3. Last Dance @ Yellow (Laurent Garnier)
4. Thank U Mum (St. Germain) + Preciso me encontrar (Cartola)
5. Jack On The Groove (St. Germain) + Da Cor do Pecado (João Gilberto)
6. No Music, No Life (Laurent Garnier) + Estranha Forma de Vida (Amália Rodrigues)
7. My Mama Said (St. Germain) + Da Cor do Pecado (João Gilberto)
18/04/2010
A CIDADE FANTASMA
A CIDADE FANTASMA foi criada para o blog Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Maíra Fernandes de Melo.
08/03/2010
avalanche
avalanche foi criada para o blog Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Danielle Costa.
04/03/2010
Ardências
Ardências foi criada para o blog Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Vivian Pizzinga.
É feita sobre um texto (resultando irreconhecível) e live-electronics (filtros comb, delays e RM). Após o live-electronics, foram utilizados duas RM com frequências móveis.
É feita sobre um texto (resultando irreconhecível) e live-electronics (filtros comb, delays e RM). Após o live-electronics, foram utilizados duas RM com frequências móveis.
03/03/2010
Culpado?
Culpado? foi criada para o blog Caneta, Lente e Pincel tornando-se uma peça com o texto de Renato Amado.
É feita com gravações de sons em directo de ensaios com o grupo de dança-teatro "Ar-Cênico". A peça que eles estavam montando era sobre personagens femininos de Nelson Rodrigues.
Após a gravação, os sons foram organizados e manipulados por mudança de "pitch", criando cantos através de choros.
Também foi utilizado pedaços de uma música de Astor Piazzolla, manipulada com RM.
É feita com gravações de sons em directo de ensaios com o grupo de dança-teatro "Ar-Cênico". A peça que eles estavam montando era sobre personagens femininos de Nelson Rodrigues.
Após a gravação, os sons foram organizados e manipulados por mudança de "pitch", criando cantos através de choros.
Também foi utilizado pedaços de uma música de Astor Piazzolla, manipulada com RM.
Ouvir o Cinema
Ouvir o Cinema
Entrelaçar o cinema mudo com a música contemporânea feita com computador é o principal objectivo deste projecto.
São apresentadas curtas-metragens mudas com ambientação sonora por improvisação orientada (em directo), utilizando computador, softwares livres e a manipulação sonora em tempo real.
O objectivo do projecto é difundir a música electroacústica e o cinema de arte (e poesia contemporânea), utilizando as suas proximidades estéticas e técnicas, bem como as possibilidades de simultaneidade, fundindo-os.
Amostras de apresentações já realizadas:
Ballet Méchanique
Realizador: Fernand Leger
Ambientação sonora: Gilson Beck
Gravação em directo em 24 de Maio de 2008.
Lines Horizontal
Realizador: Norman Mclaren
Ambientação sonora: Gilson Beck
Gravação em directo em 24 de Maio de 2008.
20/02/2010
Performances
Música de Câmara por
Improvisação Orientada
Improvisação Orientada
Concerto de Percussão, Piano e Electrónica (Tomar-Portugal)
Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar - 25 de Maio de 2011.
Realização:
SFGP - Sociedade Filarmónica Gualdim Pais (Tomar-Portugal)
Apoio:
FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
UFU - Universidade Federal de Uberlândia
[detalhes]
Encontro "Percussão e Eletrônicos"
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Concerto de percussão, piano e electrónica em tempo real, realizado como resultado das oficinas de percussão e eletrónicos do encontro.
[detalhes]
Improvisação de Música
Electrônica em Tempo Real
Um Chopin [2010/Nov]Electrônica em Tempo Real
PureData (PD) com sample da Balada nº 2 de F. Chopin
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